O Centro de Estudos e Debates Fisco-Contábeis (CEDFC) do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP abordou com os associados no último encontro, que foi realizado na quarta-feira, dia 19 de outubro, na sede da Casa do Saber Contábil, as declarações de criptoativos e os principais campos de atuação e investimentos.
A temática, que foi abordada pelo investidor, apaixonado por criptoativos e fundador da Fiscal Cripto, Guilherme Zamur, perguntou aos participantes ‘por que oferecer declarações de criptoativos para seus clientes agora?’, com foco para quem presta serviços em empresas contábeis e para pessoas físicas.
No decorrer do encontro, Zamur foi esclarecendo os principais pontos, definições e utilidades das criptomoedas, além de explicar a definição sobre o que corresponde esse universo. De acordo com ele, o segmento nada mais é que a representação digital de valor denominada em sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser expresso em moeda soberana local ou estrangeira “ou seja, ativo, transacionado eletronicamente, ou digital, com a utilização de criptografia e de tecnologias de registros distribuídos, isto é, blockchain”.
O convidado ainda falou do crescente número de investidores brasileiros que vêm aumentando exponencial, bem como a consolidação do mercado com grandes marcas que exploram esse tipo de negócio. “Para se ter uma ideia, em 2018, por exemplo, tinha 1,4 milhão de pessoas investindo em criptoativos no Brasil. Já em 2021, esse número chegou a 10 milhões, sendo o dobro de investidores da Bolsa de Valores, o que aponta uma quantidade muito grande de pessoas investindo nesse mercado”, explicou o jovem empresário, a apontar que a projeção para 2022, é que o número chegue a 22 milhões de pessoas, segundo estimativas.
Outro dado apresentado pelo investidor, foi que o Brasil superou a marca de 12 mil declarações de criptomoedas por empresas pela primeira vez, de um universo de mais 19 milhões de organizações, o que corresponde a 0,06%.
Apesar do desconhecimento, falta de clareza por parte da Receita Federal e toda complexidade operacional, Zumur informou que o mercado de criptoativos é uma oportunidade tanto para pessoas físicas, empresas financeiras ou do comércio, serviços e indústria. Em sua explanação, o empresário apresentou ainda 16 passos para um investidor declarar “o contribuinte ainda tem o custo de guardar prova de tudo que fizer em todos esses passos para poder comprovar sua boa-fé, caso seja cobrado pela Receita”, pontuou ele, ao demostrar o passo a passo e todo suporte necessário que a Fiscal Cripto pode ajudar e solucionar na parte operacional.
O tema continuará a ser aprofundado nos próximos três encontros que acontecerão do CEDFC, com as discussões dos tipos de oportunidades oferecidas para contadores, as principais dificuldades para oferecer este serviço e como a Fiscal Cripto pode ajudar a lucrar com este nicho de mercado. “É um tema atual que gera oportunidade de negócio para o futuro e de extrema necessidade que o contabilista seja o protagonista, para isso, é fundamental definir uma regulamentação para que possamos utilizar”.
A palestra ocorreu em meio as dúvidas apresentadas pelos representados da Casa do Saber Contábil, com a participação dos membros e diretores do Centro de Estudos.
O encontro contou com o patrocínio da BDO Brazil e da Fiscal Cripto.