Em live realizada nessa terça-feira, 1º de agosto, o Grupo de Tributos e Obrigações do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP, recebeu o auditor fiscal da Receita Federal, Cláudio Maia, para tratar sobre as principais ocorrências na apuração dos tributos declarados na DCTFWeb.
O evento, que ocorreu online, no canal do Sindcont-SP no YouTube, foi aberto pelo presidente Claudinei Tonon, que lembrou o bom relacionamento da entidade com a Receita, na oferta de atividades de desenvolvimento profissional. “Entre as diversas classes, estamos entre os profissionais que mais necessitam de treinamentos e qualificação profissional, e esse é o nosso papel, de contribuir com debates de aprendizado contínuo que possam ajudar no dia a dia dos nossos associados e demais representados”, disse o líder setorial, a agradecer o apoio da RFB e a participação de todos.
A diretora de Educação Continuada do Sindcont-SP, Marina Suzuki, e o diretor Financeiro, Milton Medeiros, mediaram a apresentação, com uma exposição dos serviços e benefícios oferecidos pela Casa do Saber Contábil “teremos uma tarde de muito aprendizado e conhecimento. Associem-se e desfrutem da gama de oportunidades que essa entidade oferece diariamente”.
Debate
Ao iniciar sua explanação, o auditor fiscal da Receita, Claudio Maia, reafirmou as palavras do presidente Tonon, em que a administração tributária tem uma relação intrínseca com o Sindcont-SP, por serem multiplicadores e representantes legais que interligam milhões de contribuintes para o bom relacionamento entre o estado e a sociedade “para conseguirmos mostrar aos contribuintes a forma de cumprimento das obrigações tributárias, vocês são canais direto e fazem esse meio campo entre o estado e a sociedade”, disse.
Prosseguindo a apresentação, Maia expôs que atualmente com a cobrança que a Receita passou a fazer, a partir de 15 de julho, apontando as omissões nas ausências das declarações da entrega da DCTFWeb, o órgão vem recebendo uma enorme demanda de alguns contribuintes dos grupos 2 ou 3, que não estavam entregando ou entregaram a obrigação errada.
Segundo ele, ao fazer a DCTFWeb e o eSocial desde o início da obrigatoriedade, “as GPS recolhidas indevidamente devem ser convertidas em DARFs e, posteriormente, tem que acessar o Sistad (Sistema de Ajuste de Documentos de Arrecadação), para transformar os DARFs convertidos no DARF da DCTFWeb”, explicou o auditor, ao complementar que, “até a obrigatoriedade, a GFIP é válida e o recolhimento é em GPS”.
O representante da RFB ainda pontuou sobre o modelo de cumprimento da obrigação previdenciária e vinculação entre a escrituração e a declaração, o modelo adotado no eSocial aderente aos sistemas adotados pelos empregadores para geração da folha de pagamentos, os leiautes e eventos da família 4000, da EFD-REINF, entre outras situações que vêm ocorrendo e acarretando problemas nas empresas em geral e com alguns contribuintes e clientes.
Em seguida, o debate foi aberto para os participantes e, no encerramento, o palestrante foi brindado com um certificado de participação.
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