Dicas para usar o 13º salário para quitar dívidas e começar 2025 com as finanças pessoais em dia

O 13º salário pode ser um aliado na hora de se organizar financeiramente e renegociar as dívidas e entrar em 2025 com saúde financeira, mas requer cuidados. Camila Poltronieri Flaquer, head de Cobrança Digital da Recovery, alerta que é muito importante avaliar caso a caso, pois a decisão depende muito da realidade e do momento de vida de cada pessoa.

“O ideal é que cada pessoa analise a sua situação financeira e faça contas para entender se essa é a melhor saída. Para isso, é necessário considerar o valor total recebido de 13º salário e as possíveis necessidades futuras, considerando a possibilidade de reservar parte dessa quantia para outros fins. Com planejamento e organização, pode ser possível aproveitar esse benefício para recuperar a estabilidade financeira e começar 2025 com a sua vida financeira em dia, ou com a sua vida financeira organizada”, observa Flaquer.

Confira a seguir um passo a passo para decidir a melhor maneira de usar o 13º salário para quitar dívidas.

Passo 1 – Liste e some o total das suas dívidas, incluindo valores, prazos e taxas de juros. Caso necessário, você pode consultar os valores das suas dívidas entrando em contato com os credores ou consultando o seu CPF em plataformas dos birôs de crédito, como Serasa, Boa Vista e Recovery. Ter clareza sobre as suas finanças permite retomar o controle e conseguir renegociar as contas atrasadas. Colocar no papel tudo que se deve e o quanto você consegue separar para pagar essas pendências é sempre um bom ponto de partida.

Passo 2 – A seguir, avalie quanto do 13º pode ser usado para quitá-las, levando em consideração suas demais obrigações financeiras a curto e médio prazo. Lembre-se que no começo do ano, você pode ter gastos extras como, por exemplo, IPTU, IPVA e material escolar dos filhos.

Passo 3 – Considere como prioridade para pagamento as dívidas “mais caras”, aquelas com taxas de juros mais altas, como as de cartão de crédito, que tendem a comprometer mais seu orçamento. Se o valor não for suficiente para quitar tudo, busque negociar um parcelamento ou tentar um desconto melhor com o credor, porém, avalie se apenas com a sua renda mensal você continuará conseguindo pagar as parcelas quando ano começar.

Passo 4 – Além de quitar dívidas em atraso, vale a pena usar o 13º salário para antecipar parcelas de empréstimos, financiamentos e compras parceladas – afinal, também comprometem parte do seu salário e, em geral, envolvem juros. Com isso, verifique com o credor quais oferecem descontos para pagamentos antecipados e, dentro do possível, priorize-as.

Passo 5 – Para negociar a quitação de dívidas, utilizando o 13º salário, o ideal é entrar em contato com os credores e informar que tem um valor disponível para quitação. Muitos credores oferecem descontos significativos para pagamentos à vista e, no caso de birôs de crédito, essa informação pode ser consultada e negociada digitalmente.

“O segredo está em aliar planejamento e ação. O 13º salário é um recurso que pode ajudar muito a quitar as dívidas e encerrar o ano com mais tranquilidade. Use-o com sabedoria e aproveite as ferramentas disponíveis, como os feirões de renegociação que acontecem agora no final de ano e que oferecem descontos de até 99% e parcelamentos flexíveis”, conclui Flaquer.