O valor deve ficar entre R$ 50 e R$ 150. Levantamento mostra ainda que apenas 35,3% dos entrevistados devem presentear na data
Pesquisa de intenção de compras para o Dia dos Pais, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) à PiniOn, aponta que este ano 41,6% dos entrevistados em todo o país pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 39,1% desejam o oposto. Foram entrevistadas 1.693 pessoas.
Os entrevistados responderam a um questionário sobre intenção de comprar, ticket médio, forma de pagamento e tipo de presente.
O percentual dos que pretendem comprar presentes no Dia dos Pais subiu de 32,2%, no ano passado, para 35,3% este ano. Por outro lado, houve aumento também entre os que não pretendem comprar. Em 2021, 42% disseram que não comprariam presentes, enquanto este ano essa foi a resposta de 49,3%. Os indecisos saíram de 19,4%, no ano passado, para 15,4% este ano.
O valor dos presentes deve ficar entre R$ 50 e R$ 150, de acordo com a maioria dos entrevistados (71,8%). O resultado da pesquisa também mostrou que 43,4% darão preferência pela compra presencial e em pequenos estabelecimentos, sendo que 60,9% preferem comprar em lojas físicas.
“A intenção de compras para equipamentos digitais, tais como celular, computador, notebook e tablets está menor. Isso é explicado pela queda na renda, provocada pelo desemprego, pela maior inflação e encarecimento do crédito”, aponta o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.
Os presentes mais citados continuam sendo roupas, calçados e acessórios (41,9%), perfume (29,5%), relógio (15,7%), almoço em restaurante (13,7%) e chocolates (11,6%). O item menos comprado será óculos de sol (6%).
NO ESTADO DE SÃO PAULO
A pesquisa de intenção de compras da ACSP ouviu entrevistados no estado de São Paulo. O recorte aponta que, de maneira geral, os consumidores estão menos dispostos para comprar de forma parcelada. A maioria prefere pagar à vista, no débito ou no Pix. “Essa menor intenção de parcelamento das compras pode ser associada aos juros e menores prazos de financiamento”, analisa Ruiz de Gamboa.
No estado de São Paulo, ao contrário da amostra nacional, a maioria dos entrevistados (46,8%) declarou não ter pretensão de gastar mais do que em 2021. Entre os que responderam que irão gastar com presente, 66,7% disseram que farão pagamento à vista e apenas 33,3% vão parcelar.
A preferência pelos itens segue a mesma ordem da pesquisa nacional: roupas, calçados e acessórios (39,7%), perfume (28,7%), relógio (10,3%), almoço em restaurante (17%) e chocolates (8,5%).
Foram ouvidas 895 pessoas para o recorte paulista da pesquisa.
Fonte: Diário do Comércio