O crescimento das vendas coincide com o aumento no fluxo de visitantes. Segundo a Abrasce, em fevereiro foi registrado um acréscimo de 24,2% no total de frequentadores na comparação com igual mês de 2021
As vendas em lojas de shoppings cresceram 10,6% em fevereiro, segundo dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce) divulgados nesta terça-feira, 5/04. No acumulado do ano, as vendas acumulam uma alta de 10,3%.
Para a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o resultado reforça o momento de recuperação no setor, iniciado no ano passado. O presidente da entidade, Glauco Humai, avalia em nota que os índices positivos são um termômetro importante que apontam para a continuidade do crescimento do setor em 2022 e uma progressiva recuperação aos níveis pré-pandemia.
Do ponto de vista regional, as regiões que mais se destacaram, no segundo mês de 2022, com crescimento das vendas acima da média nacional são: Nordeste (13,4%), Sul (12,9%) e Norte (10,9%). A região Sudeste registrou uma expansão de 9,5%, enquanto no Centro-Oeste teve um acréscimo de 5,5%, aponta o levantamento.
Apesar do cenário macroeconômico, caracterizado por inflação em alta e queda no rendimento das famílias brasileiras, o tíquete médio de vendas nas lojas dos shoppings ficou em R$ 118,44 em fevereiro. O valor é ligeiramente inferior aos R$ 120,85 do mesmo período do ano passado, mas ainda assim 24% superior ao de fevereiro de 2020, no período pré-pandemia da covid-19, destaca a entidade.
Para a associação, a alta no comércio dos shoppings coincide com uma franca recuperação no fluxo de visitantes do setor, reflexo de um número cada vez maior de brasileiros imunizados contra o coronavírus. O estudo indica que, no segundo mês de 2022, foi registrado um acréscimo de 24,2% no total de frequentadores dos empreendimentos em comparação ao mesmo período de 2021.
“Os dados comprovam nossa expectativa de que o aumento nas vendas nos shoppings será gradual e contínuo em 2022 e vai ocorrer à medida em que o nível de visitantes cresce. Consequentemente, o tíquete médio elevado é beneficiado pelo ambiente seguro que oferecemos aos nossos frequentadores e uma experiência que transcende o simples ato de comprar. Acreditamos que com uma melhora nos indicadores macroeconômicos poderemos ter resultados ainda melhores”, explica o presidente da Abrasce.
Fonte: Diário do Comércio