
São Paulo lidera, com folga, o número de golpes a partir do uso do PIX
27 de junho de 2023
Confira as alterações realizadas no Manual de Orientação do eSocial (MOS)
28 de junho de 2023Discussão trata da tributação do terço de férias dos trabalhadores. Ações em todo o país aguardam decisão final do Supremo sobre o tema.
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender os processos que discutem a tributação do terço constitucional de férias em todo o país. O tema tem alto impacto para as empresas. Ele pode custar entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões para as companhias. Com a medida, as ações que tramitam em instâncias inferiores ficarão paradas até que o STF dê uma decisão definitiva sobre o tema.
Os ministros já decidiram que as empresas devem incluir no cálculo da contribuição previdenciária patronal os valores referentes ao terço de férias. Mas, de acordo com o jornal Valor Econômico, ainda falta definir, em embargos de declaração, sobre a chamada “modulação de efeitos” da medida. Ou seja, a partir de quando as empresas podem ser cobradas pela União.
A suspensão das ações em todo o território nacional evita que as empresas tenham casos encerrados nas instâncias inferiores e sejam obrigadas a pagar, imediatamente, altas quantias ao governo federal. Isso sem uma decisão definitiva do STF.
O STF deciciu pela tributação do terço de férias em agosto de 2020. Na época, praticamente nenhuma empresa recolhia o tributo. Anos antes, em 2014, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia firmado posição contra a cobrança em um julgamento repetitivo, que vincula juízes e desembargadores.




