Em artigo, especialista mostra os caminhos para agregar valor aos serviços e atender de forma eficaz às demandas do mercado.
A reforma tributária no Brasil tem sido um tema recorrente nos últimos anos, e suas possíveis implementações levantam discussões sobre os impactos que terá em diversos setores da economia. Dentre esses setores, os contadores podem identificar oportunidades de negócios significativas que surgirão com as mudanças propostas.
A grande oportunidade
Com a reforma tributária, os contadores terão a oportunidade de oferecer consultoria especializada para empresas que precisarão se ajustar às novas regras fiscais e tributárias. Isso inclui auxílio na reestruturação de processos, identificação de oportunidades de economia tributária, e aconselhamento sobre as melhores práticas contábeis e fiscais.
Além disso, a demanda por serviços de auditoria e compliance deverá aumentar, já que as empresas buscarão garantir a conformidade com as novas normas. Os contadores também poderão se destacar ao oferecerem serviços de planejamento tributário estratégico, visando a otimização da carga tributária e o aproveitamento de incentivos fiscais, caso exista.
Adicionalmente, a necessidade de análise financeira e projeções orçamentárias precisas se tornará ainda mais relevante, criando oportunidades para os contadores atuarem como parceiros estratégicos no planejamento financeiro das empresas. Estas são apenas algumas das oportunidades que os contadores poderão explorar com a reforma tributária.
A oportunidade traz mais responsabilidade
Separei alguns pontos de oportunidades que são carregadas de novas responsabilidades e principalmente de necessidade das empresas, sendo:
1. Orientação e consultoria: os contadores serão encarregados de orientar e oferecer consultoria especializada às empresas sobre as mudanças tributárias e fiscais, ajudando-as a se adaptarem e a tomarem decisões estratégicas condizentes com as novas regras.
2. Adequação e conformidade: será crucial garantir a adequação das empresas às novas normas tributárias, prestando assessoria para que cumpram as exigências legais e evitem possíveis penalidades.
3. Planejamento tributário: os contadores terão a responsabilidade de elaborar estratégias de planejamento tributário que busquem a otimização da carga tributária das empresas, levando em consideração os novos cenários e possíveis incentivos fiscais.
4. Auditoria e compliance: a demanda por serviços de auditoria e compliance será intensificada, exigindo dos contadores uma atuação mais aprofundada na verificação da conformidade das operações e processos fiscais das empresas.
5. Análise financeira estratégica: os contadores deverão desempenhar um papel mais estratégico na análise financeira das empresas, fornecendo projeções orçamentárias precisas e auxiliando no planejamento financeiro sob as novas diretrizes tributárias.
Essas novas responsabilidades refletem a importância da atuação dos contadores como parceiros estratégicos no ambiente empresarial, contribuindo para a eficiência e conformidade das empresas em meio às mudanças advindas da reforma tributária.
Baseando-se nas oportunidades e responsabilidades emergentes para os contadores com a reforma tributária, é evidente que o papel desses profissionais está passando por uma significativa transformação. A habilidade de oferecer orientação especializada, adequar as empresas às mudanças e desenvolver estratégias para otimização fiscal torna-se essencial.
Como resultado, os contadores estarão na linha de frente para ajudar as empresas a navegar no complexo cenário tributário, criando valor por meio de seu conhecimento técnico e expertise em questões fiscais e contábeis.
Portanto, é imperativo que os contadores estejam preparados para assumir essas novas responsabilidades e oportunidades de negócios, aprimorando constantemente suas habilidades e conhecimentos para atender às demandas do mercado.
Aqueles que conseguirem se destacar como consultores estratégicos e parceiros confiáveis terão um papel fundamental no auxílio às empresas na transição para o novo cenário tributário.
Por Anderson Souza, Professor, Palestrante, Empresário Contábil com especialização na área fiscal e tributária e pós graduado em Controladoria e Finanças corporativas.
Fonte: Portal Contábeis