Convênio será assinado nesta terça-feira (17), no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin
Cooperativas, micro e pequenas empresas (MPE), especialmente das regiões Norte e Nordeste, receberão um incentivo a mais para que possam iniciar ou aperfeiçoar a jornada exportadora. O Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) celebram convênio no valor de mais de R$ 175 milhões nesta terça-feira (17), no Palácio do Planalto. A cerimônia de assinatura contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do presidente do Sebrae, Décio Lima, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.
De acordo com dados do governo federal, apesar de somarem 41% do total das empresas exportadoras brasileiras, o montante comercializado pelo segmento não chega a 1% do total de recursos movimentados no país (US$ 3,2 bilhões de exportações em 2022). Além disso, quase 60% das exportações das MPEs são para as Américas.
“O Sebrae e a Apex estão assinando este convênio para que possamos levar a integração da economia internacional também para as micro e pequenas empresas. O Sebrae tem o papel de atuar nas condições do ambiente de negócios e naquilo que é imprescindível, permitindo que os pequenos possam participar das agendas internacionais de interação econômica”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Alinhada à Política Nacional da Cultura Exportadora, do governo federal, a parceria entre Sebrae e Apex prevê o desenvolvimento de novos produtos/metodologias para suprir lacunas na jornada do empreendedor que quer começar a exportar.
Entre as principais ações previstas pelo Sebrae, estão: ampliar a capilaridade de atendimento às pequenas empresas brasileiras; atuar nos diferentes estágios de maturidade das MPEs para internacionalização, em ações de capacitação, qualificação e preparação; contribuir de maneira coordenada para ampliar o acesso aos serviços de promoção de negócios internacionais/inserção em novos mercados; e incentivar maior participação de empresas lideradas por mulheres no comércio exterior.